As células fúngicas agrupam-se em filamentos, podendo ou não apresentar septos entre elas, porém, mesmo quando presentes as funções metabólicas ocorrem sem impedimentos entre as células.
As hifas interagem entre si mesmo quando originadas de micélios ou esporos diferentes e com isso, aumentam a superfície e relações que estabelecem com o ambiente.
As células dos fungos não possuem plastídios e nem centríolo. As mitocôndrias são constituídas por cristas planas. Também estão presentes a estrutura de Golgi e os peroxissomos. Possuem parede celular constituída principalmente por quitina e β-glucanos. A membrana celular é constituída por ergosterol, um esterol característico de fungos, também presente em algumas microalgas. Flagelos podem estar presentes somente nas estruturas de reprodução em alguns grupos.
São organismos heterotróficos que obtêm nutrientes por absorção, ou seja, lançam enzimas aos substratos onde colonizam e absorvem os nutrientes através da parede e membrana celular. Nas células dos fungos existe um fluxo citoplasmático o qual permite a difusão de nutrientes solúveis favorecendo o metabolismo entre as células. Exibem reprodução sexuada e/ou assexuada de diversas formas, bem como o fenômeno de parassexualidade, que consiste na recombinação genética na mitose. As estruturas de
reprodução são diferentes daquelas somáticas, exibindo uma variedade de formas, as quais são utilizadas na classificação dos fungos.
O reino Fungi abrange uma enorme diversidade de táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídios aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade dos fungos, que se estima incluir cerca de 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonómicos pioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por Lineu,Christiaan Hendrik Persoon e Elias Magnus Fries, os fungos são classificados segundo a sua morfologia (características como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a sua fisiologia. Os avanços na genética molecular abriram o caminho à inclusão da análise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos filogenéticos publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.
Muito interessante ^^
ResponderExcluirMuito legal fala claramente sobre as caractterísticas dos fungos.
ResponderExcluirInteressante não sabia que existia 1,5 minhloes de especies de fungos.
ResponderExcluirBom saber que nem todas as espécies que produzem fotossíntese são vegetais, muito importante essa informação!!!
ResponderExcluirExistem muitos fungos em geral,com características diversas como: os variados habitats,estrutura e reprodução.
ResponderExcluirficou muito bom porque fala todas as caracteristicas dos fungos claramente.
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